O Teste de Stroop

Esse teste avalia duas habilidades cognitivas importantes, inibição de resposta e atenção seletiva.

O Teste de Stroop desafia a atenção seletiva ou a capacidade de escolher em que estímulos se concentrar e que estímulos ignorar.

É necessário ter flexibilidade mental seletiva, para cometer o mínimo de erros.

John Ridley Stroop,  em 1935 publicou esta tarefa,  como parte da sua dissertação para a George Peabody College, tornou-se conhecida como avaliação neuropsicológica e é utilizada até hoje.

O teste Stroop, envolve conflito entre cores e palavras, avalia o controle inibitório, a atenção seletiva do cérebro e a forma como o cerebro realiza os significados.

Este teste pode ajudar a identificar um transtorno bipolar em inicio, cuja característica é oscilações de humor.

Executar o teste exige memória, cognição, atenção, organização, controle de impulsos, flexibilidade mental, tomada de decisões e fatores emocionais e de aprendizagem.

Se essas funções estiverem comprometidas, a vida social, familiar e ocupacional dos bipolares pode vir a ser afetada.

o Teste de Stroop é um teste clássico de habilidade de resposta.

Essa habilidade consiste em responder rapidamente e, ao mesmo tempo.

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O valor das coisas

Se alguem lhe disser que voce não tem valor, não se incomode com isto, isto quer dizer que o seu valor está em voce mesmo.

Porque o valor das coisas estão fora delas geralmente.

O valor do carro esta fora dele, porque o valor dele é que ele te leva á outros lugares rapidamente e com conforto, o valor da comida está na fome, que depois de saciada, é esquecida, e assim por diante.

Se consideram que voce não tem valor para eles, quer dizer que o seu valor esta dentro e não em algo que realiza para usufruto de terceiros, sua contribuição para o mundo pode ser intelectual, pode ser simples, descubra o seu valor e não se incomode, porque voce tem valor… isto é certo… ℜ∃ΘÿπΔ  .

O horror de saber que esta vida é verdadeira.(atual)

– Não é preciso marcar o tempo, basta abandoná-lo, ela me disse uma vez. De que adianta saber que dia é hoje? As horas sim, são importantes. O dia é bem dividido. Cada hora uma coisa certa. Melhor viver um dia só, sem fim. O que tiver de acontecer, é dentro dele.

– Os dias guardados. Armazenados. Neles, nenhuma marca. Rasura sequer. Conjunto, soma de todos os nossos instantes. Agora sei. Cada momento era uma antecedência para nós. Uma espera que se substituía infinitamente. Vivíamos na ansiedade pela ocasião que haveria de chegar.
Assim, nossa vida se distendia como um elástico. Esticava-se ao ponto máximo, atingindo o estado de tensão, incômoda inquietação. Quando o dia se acabava, a esperança nascia outra vez dentro de nós. Aguardávamos os instantes que faria o dia seguinte repleto-vazio.
Instantes despidos daquilo que faltava. Algo que necessitávamos e não íamos procurar. Ficávamos na expectativa que acontecesse. Havia uma falta. Não somente dentro do tempo. Porém um vazio concreto. Lancinante. Em cada canto da casa se projetava a sua sombra. Compacta.
Fomos preenchendo o apartamento com objetos. Até que se assemelhou a um bazar de artigos únicos, invendáveis. Cristaleiras cheias de compoteiras, xícaras, saleiros, copos, taças e licoreiras. Paredes com quadros, reproduções, flâmulas, santos, retratos, relógios parados.
E calendários. Dois ou três em cada cômodo, escolhidos por ela. Brindes ganhos nos Superpostos de Distribuição Alimentar. Comprados na igreja. Folhinhas que nos ensinavam vários costumes obsoletos. Como a boa época para se plantar e colher. Ou que davam o bom e o mau tempo.
(Loyola Brandão)
                                             18 10 2014 - 1

– Será que não era o barulho das cabecinhas estourando?