Deviam assistir o filme, foi feito sem intenção de falar mal do capitalismo, mas foi fiel a historia, então é de suma importância assistir e comparar com o que se passa no mundo hoje.
O filme indica como problema para o capital financeiro jovens e velhos; observa o diretor do Phenix na Inglaterra: “O problema do Japão logo será o nosso, os velhos”, o capital global financeiro entende as duas etapas da vida humana como problemas, a longevidade no século XXI, e a juventude tendo sua trajetória alongada, precariza a transição para a vida adulta.
As relações humanas no filme também são abstratas, como sua relação com Nassim, a modelo que o manipula até ser tragada e descartada.
O dinheiro é o instrumento para as conquistas da vida, mas também é o instrumento da corrupção, escraviza e domina o desejo e se torna o algoz de quem o tomou como meta de regra de felicidade para a vida.
Apesar de Europeu, mostra a atividade americana em sua ganancia de dominar todas as áreas do sistema financeiro das Américas e da Europa, por ser europeu alega não se deixar dominar, mas na realidade não é bem assim, o sistema como um todo estimulou pobres a se tornarem devedores e os engoliu, mas a mensagem é implícita no filme.
O mundo corporativo se serve de um escravo do sistema que ama o poder e por isto se transforma em seu mestre. Um trabalhador se aventura no mundo feroz do Capital, e o domina, sendo dominado por ele também, o amor ao poder faz com que salvem o banco dos ferozes americanos, visando logico a manutenção do poder, na forma clássica de ter um sombra em campo colhendo pores e informações, para na hora do sufoco ameaçãr jogar a lama no ventilador. Feito de forma fina e elegante, bem europeu, mas com a mesma lama que cobre terras tupiniquins.
Ele cria a frase na hora ao ouvir uma idealista apaixonada por ele convidar ele para escrever um livro contando sobre mercado e suas nuançes. A frase é espetacular:
“sou seu novo Robin Wood ao contrário; prometo continuar roubando dos pobres e dando aos ricos”: