A história a seguir, ilustra as reações dos temperamentos;
“Num caminho, quatro pessoas chegam sucessivamente a um obstáculo, uma grande pedra caiu e obstruiu a passagem.
O sanguíneo vem cantando; ao ver a pedra, brinca sobre ela e alegremente continua a viagem.
Pouco depois, vem o fleumático; chega ao local, pára um largo tempo; finalmente, encontra um desvio que lhe permite dar volta ao obstáculo e, vagarosamente, continua seu caminho.
A seguir, chega o terceiro, o melancólico: “Claro, estas coisas só acontecem a mim!”. Permanece muito tempo sentado sobre a pedra, refletindo até o ponto de esquadrinhar como o infortúnio chegou ao mundo e por que esse infortúnio sempre há de lançar obstáculos precisamente nos caminhos que ele utiliza. Levanta-se e volta para casa.
Finalmente, aproxima-se o colérico, com passo decidido; vê a pedra, detém-se por um segundo e logo a empurra com disposição, até que consegue tirá-la do caminho. Continua sua marcha, não deixando de voltar-se algumas vezes para contemplar com satisfação seu êxito”!
“A Educação Waldorf”, de H. V. Kugelgen.
Na Educação Waldorf as crianças são agrupadas segundo esses quatro tipos e parte do ensino é preparado levando-se em consideração cada grupo, de maneira que o ensino atinja a todos.
Ao lado das janelas são agrupados os fleumáticos inertes;
no lado oposto, junto à parede, os coléricos, os quais, ainda que na parte mais escura da classe, ocupar-se-ão para que não lhes falte o elemento fogoso e faiscante.
Entre esses pólos opostos, colocam-se os melancólicos meditanauseados e os sanguíneos vivazes e volúveis.
A aula segue como uma orquestra e o maestro organiza o grupo em quatro vozes e quatro tons, um pouco estimula um grupo, e outro grupo que se estimulam entre si, segundo cada um suas características peculiares aos grupos.

imagem: Google
Consigo identificar seguidores de partidos nesses temperamentos, fica para uma próxima postagem






