1º-
Dei á volta na´a rodoviaria varias vezes, o estacionamento estava lotado, revirei a bolsa para pegar o talão da zona azul. e a curiosidade me questionava;
-O que o mister elegância vem fazer aqui? Eu pensava em como o receberia em minha “humilde residencia”, e pensava ele vai parecer um cachorro de raça numa fabrica de sabão!
Entrei ou tentei ao menos me espremer no meio da multidão que lotava a rodoviária aquele horário, em que os carros dos voos comerciais chegavam com os novos entrantes na cidade, me espremi no muro de gente e vi aquele homem elegante sorrindo, havíamos nos vistos apenas pela câmera para nos conhecermos, e ele me pareceu normal demais, quase me decepcionei em vez de me sentir aliviada, então o raciocino voltou e respirei aliviada, ao menos ele era normal.
Fui em sua direção, ele estava de terno cinza, elegantíssimo, nem imagino o que vi de normal, foi o alivio de ver que era humano, e tinha o sorriso mais encantador que eu vira nos últimos meses
Ele tinha um brilho nos olhos alem do sorriso, estendi a mão e cumprimentei-o formalmente como ele me pareceu naquele momento, mas ele disse:- Posso? fiz que sim e então me abraçou, um abraço amigo e acolhedor, que me fez acha-lo mais normal ainda.
Se a multidão quisesse sair teria que passar por mim, porque eu estava paralisada, acho que notou e tomou a iniciativa perguntando coisas triviais.
Então convidei a irmos, perguntei se queria alguma coisa, café, suco, água, ele agradeceu e disse que tivera um voo excelente, estava bem e poderíamos ir calmamente, porque gostaria de conhecer a cidade no caminho para o hotel.